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História da Câmara Municipal de Limoeiro

Constituído município autônomo a 6 de abril de 1893, Limoeiro elegeu a sua primeira Câmara Municipal com a seguinte constituição: Coronel Simplício Gonçalves dos Santos, Major Firmino José da Silva, Capitães João Gomes de Moura, Joaquim Francisco Pimentel, João Batista do Sacramento, Tenente José Manuel de Castilho Cabral, Manuel Pedro Gomes, Major Francisco de Paula Pereira de Morais e Tenente Manuel de Aquino e Albuquerque.

Carta de Sesmaria

Precioso documento para Limoeiro é a sua Carta de Sesmaria, cujo original se encontra no Arquivo Público do Estado e de que conseguimos cópia que vai, aqui transcrita, como contribuição à história do Município:

"SESMARIA que se passou ao Pe. Ponciano Coelho, messionário da Aldêa de Limoeiro Luiz José Correa de Sá, do Concelho de S. M. Governador e Capitão General de Pernambuco e mais Capitanias. Faço saber aos que está Carta de doação e Sesmaria vivem que o Pe. Ponciano Coelho, messionário da Aldêa do Limoeiro me fez o requerimento do teor seguinte: Ilmo. e Exmo. Ser. Diz o Pe. Ponciano Coelho, messionário da Aldêa do Limoeiro que S. M. foi servido dar a cada aldêa uma legoa de terra para os indios das ditas plantarem suas lavouras e criarem seos gados e mais creações e porque a aldêa do suplicante até o presente não logra de ditas, digo, não logra da dita mercê de S. M. e que foi servido fazer aos Indios della se achão sem terra em que possão plantar por se terem aproximado muitos moradores circonvisinhos, obrigando-os a carecerem de sustento para poderem passar a vida que ao menos o suplicante meia legoa de terra fazendo pião na Igreja da aldêa para nella plantarem e se utilizarem os ditos Indios tanto das suas roças como das mais plntas e creações e para se evitarem juntamente os disturbios e offensas de (seis pontos preenchendo um claro, na orginal) que resultem semelhantes visinhanças – Pede a V. ecia. – faça mercê, digo, m.ce. conceder a dita meia legoa de terra em virtude da mercê que S. M. que Deus Ge. faz aos Indios das aldêas de Pernambuco E. R. Mcê. – Dispacho – Posse Carta de Sesmaria de meia legoa de terra na forma que o suplicante pede em observancia da ordem de S. M. – Recife, 4 de novembro de 1751 – Não se continha mais no dito requerimento e meo despacho em virtude do qual se passou a presente pela qual Hei por bem, na forma do Capitulo 15 do Regimento deste Govo. dar ao suplicante em nome de S. M. por Sesmaria a meia legoa de terra na forma em que convem a sua petição sem embargo de terceiro e sem pensão pr. ser para os Indios a qual terra lograrão elles e seos herdeiros com todas as suas pertenças e logradouros, sem fouro algum saldo Dizimo a Ds. em firmeza do que lhe mandei passar a presente dr. mim assinada e selada com o sinete de minhas armas que se registão, digo, registrará na Secretaria dêste Governo e mais partes a que tocar; E ordeno aos Ministros da Fazenda e Justiça a que tocar lhe deem posse na forma do estylo. Dada nesta Praça do Recife de Pernco. aos 5 do mes de novembro – Francisco Glz. Reis Lisboa a fez – No anno do Nascimento de N. S. J. Christo de-1751 – O secretario Antonio José Correa a fez escrever. – Luiz José Correa de Sá."


Fonte: Páginas de Limoeiro - Antônio Vilaça

 

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